O trabalho por um sonho é o que alavanca os talentos contemporâneos e um dos grandes desafios para as lideranças é a retenção deles. Pessoas motivadas e envolvidas são o que define o resultado de sucesso ou prejuízo para qualquer organização.
Nas gerações anteriores, uma empresa investia na educação do funcionário e ele se fidelizava até a aposentadoria, enquanto a geração produtiva atual possui o perfil oposto.
A realização profissional não se resume mais em ser bem sucedido na empresa ou possuir um bom salário, pois o tesouro humano deseja: um propósito, um sonho, pelo qual possa lutar e de alguma forma mudar o mundo, transformá-lo em um lugar melhor, contribuir para a construção da história, perpetuar seu legado.
Acredito que esse seja um dos motivos pelo qual em dez anos, o Brasil passou de 14,6 milhões de empreendedores para 49,3 milhões, de acordo com a Pesquisa GEM, de 2007 a 2017.
Técnicas de recursos humanos mudaram a tratativa com os funcionários que passaram a ser integrantes, sócios, entre outros, assim como a criação de programas de carreira e participações nos lucros. Diversas estratégias são para envolvê-lo com o sentimento de que é parte do negócio, entretanto, ainda não é possível reter talentos apenas utilizando tais manobras, não da geração Y em diante. Fato que muda se o negócio possuir um sonho além da motivação empresarial.
Em 2012 o desafio de desenvolver uma comunicação para manter cerca de 12 mil funcionários motivados e focados no projeto trouxe resultados excelentes com os seguintes passos base:
O primeiro passo foi identificar um sonho, que fosse verdadeiro e autêntico para ser adotado por esses profissionais.
O trabalho era a construção de prédios, túnel e base naval, mas o sonho era a proteção da Amazônia Azul, através dos submarinos que seriam construídos ali. E gerar o entendimento, em cada funcionário, que não estava apenas armando ferragens, ou soldando, ou carregando areia e etc. Mas fazendo parte da história de segurança do nosso País, em especial da Amazônia Azul.
Provocação: Seu negócio possui um sonho que possa ser adotado por seus stakeholders?
O segundo passo foi utilizar a cultura organizacional e disseminá-la de forma estratégica para enraizar junto com o sonho, a semente da empresa, no coração dos integrantes. Nesse caso a empresa já possuía uma cultura muito bem estruturada e focada no ser humano, o que facilitou a união com o propósito.
Provocação: Seu negócio possui uma cultura empresarial?
O terceiro passo foi conhecer histórias dos integrantes e criar o vínculo com o sonho.
Conhecer todas as equipes, suas atividades, seus desafios, suas linhas e seus resultados para desenvolver peças de comunicação, que realmente produzissem o interesse naquele público e pudesse envolvê-lo com a projeção do sonho associado à cultura. A alegria foi indescritível de inúmeros pedidos ansiosos pelas edições do jornal. O resultado foi um sucesso!
Provocação: Quem é sua equipe? Qual a visão dela?
O sonho de Deus é o ser humano e por isso nos deu a missão de cuidar uns dos outros (João 15:12-20). O sonho de desenvolver culturas organizacionais com base nos princípios eternos para multiplicação é uma motivação diária. Nos últimos 3 anos o trabalho com Assessoria de Marketing Digital apresentou o gerenciamento de talentos, como o grande gargalo das organizações, principalmente as sem cultura definida.
Uma cultura organizacional estruturada em princípios bíblicos pode atrair e gerar fidelização e multiplicação de sonhadores, que frutificam e se tornam servos de Deus.
Todo negócio surge da necessidade para solução de um ou vários problemas. Esse modelo trará desafios gigantes para que o negócio se torne gigante, porém tudo começa na base.
Certo líder precisava que sua equipe seguisse as regras de processos internos essenciais para obter lucro, entretanto ele era o primeiro a descumprir.
Será que essa equipe se adequaria a construção da cultura dessa empresa?
Quando se fala em construir uma cultura organizacional pautada em princípios é necessário vivê-los primeiro.
"No mundo moral como no mundo físico, todas as coisas mudam sempre sobre uma base que não muda nunca." (Ruy Barbosa)
Essa frase vem de encontro a proposta para criação de Culturas Organizacionais pautadas em uma base que não muda nunca, a Bíblia, Princípios Eternos.